Entre os dias 16 e 17 de junho de 2025, ocorreu o encontro do G7 em Kananaskis, Canadá, reunindo as sete maiores economias democráticas do mundo. Em pauta, estavam as ações contra o aquecimento global e a transição energética.
Apesar das promessas para eliminar gradualmente o uso de carvão, especialistas afirmam que os compromissos assumidos ficaram aquém do necessário — especialmente para regiões como a Amazônia brasileira, diretamente afetada pelas decisões globais sobre o clima e energia.
Fonte oficial:
Comunicado Final do G7 – Governo do Canadá
O que foi discutido no G7 2025?
* Compromisso com o fim do uso do carvão mineral até o início da década de 2030;
* Reforço à meta de 1,5 °C de aumento máximo da temperatura global, conforme o Acordo de Paris;
* Apoio à preservação da biodiversidade, conforme a Metz Charter;
* Nenhum compromisso claro sobre a eliminação do uso de petróleo e gás.
E como isso afeta a Amazônia?
A Amazônia é vital para o equilíbrio climático do planeta. O Brasil será sede da COP30 em Belém, em novembro de 2025, e está sob crescente pressão internacional para apresentar resultados concretos.
Entretanto, o leilão de blocos de petróleo na foz do Amazonas gerou forte reação de ONGs, especialistas e movimentos indígenas. Muitos consideram a medida contraditória aos compromissos climáticos assumidos pelo país.
Impactos por público
Para investidores:
Projetos sustentáveis e com foco em ESG terão maior acesso a fundos verdes e financiamentos internacionais.
Para gestores públicos:
Com a aproximação da COP30, estados e municípios podem buscar parcerias internacionais para iniciativas ambientais, reflorestamento e turismo sustentável.
Para comunidades e ONGs:
É essencial manter pressão por ações práticas, especialmente contra a expansão de atividades fósseis sem consulta prévia às populações tradicionais.
Oportunidades e Desafios
Oportunidades:
* Acesso a financiamento climático internacional
* Maior visibilidade global com a COP30
* Expansão da bioeconomia amazônica
* Crescimento do turismo ecológico e sustentável
Desafios:
* Contradições nas políticas ambientais do Brasil
* Pressão contínua pela exploração de petróleo na região
* Necessidade de fiscalização efetiva e combate ao desmatamento
* Proteção dos povos tradicionais e da biodiversidade
Conclusão
O G7 trouxe avanços pontuais, mas ainda insuficientes. O futuro da Amazônia exige compromissos reais — com políticas públicas consistentes, respeito ao meio ambiente e estímulo ao desenvolvimento sustentável.
Com a COP30 se aproximando, a RTL Amazônia continuará acompanhando de perto essas decisões e apoiando projetos alinhados à preservação e ao crescimento da região.